segunda-feira, 31 de maio de 2010

Uma das frases que mais se ouve em diálogos diários é: "Nossa! Como o tempo está passando rápido!! Já acabou a semana... Já acabou o mês..." E a sensação que a gente tem é que o tempo escoa por entre os dedos, sem que possamos segurá-lo. É claro que, na verdade o tempo passa e se vai numa mesma proporção, desde que o mundo foi criado. Uma hora de cem anos atrás tem os mesmos sessenta minutos de antes. O que na verdade mudou foi a vida e os valores dos seres humanos na face da Terra. Essa sensação , na verdade, advém do corre corre do cotidiano, dos inúmeros afazeres do dia a dia, que faz com que tenhamos a sensação de que precisaríamos de mais de 24 horas para realizar tudo que precisamos fazer em um dia.
Isso chega a ser até um contraste se analisássemos essa situação apenas pela ótica do desenvolvimento tecnológico, pois hoje contamos com os mais diversos recursos, aparelhos, instrumentos e eletrodomésticos, que, de forma maravilhosa nos auxiliam no desenvolvimento de tarefas do dia a dia de forma rápida, tranquila e precisa, tanto em casa como no trabalho. O que, matematicamente, faria com que sobrasse bem mais tempo para nos dedicarmos àquilo que realmente deveria ocupar de forma mais intensa nosso pensamento e coração, os valores do Reino de Deus.
Deveríamos usar nosso tempo na realização dos desejos do coração de Deus para nossas vidas, porém o que se observa é que, os homens , em sua maioria, dentro daquilo que pensam ser liberdade, se tornam a cada dia mais escravos dos desejos de seu próprio coração. Desejos esses que se assemelham muito mais ao ver TER que ao verbo SER. Onde , por exemplo, ter um veículo se tornou mais importante que ser veículo, veículo que transporta paz, amor e perdão; onde ter uma casa se tornou mais importante que ser uma casa, casa que abrigue e console corações quebrantados; onde ter uma jóia se tornou mais importante que ser uma jóia nas mãos do ourives Jesus Cristo, que quando lapidada por Suas mãos, passa a brilhar o amor de Deus. E por aí vai.
Portanto o perigo não está no tempo que corre, mas na inversão de valores no uso desse tempo. O perigo está naquilo que impulsiona essa correria em nossas vidas. o perigo está em onde estamos gastando nosso tempo e nossa vida.
Fomos criados para, acima de tudo , amar a Deus e glorificá-lo com nossa vida, boca e coração. Para sermos mensageiros das boas novas de Jesus. As demais coisas trabalhos, estudos, preocupações em ter determinados bens materiais, deveriam ser cuidados secundários. As perguntas que devemos fazer a nós mesmos são :
1-As tarefas que realizamos no dia a dia estão relacionadas à satisfação dos desejos do coração de Deus ou à realização dos desejos de meu coração?
2-Qual o objetivo principal de minha vida?
3- Qual meu tesouro maior?
4- Que força tem me impulsionado na realização de tarefas do dia a dia?
5- Logo que acordo pela manhã, que preocupações ocupam minha mente em primeiro lugar?
Somente respondendo a essas perguntas poderemos saber onde está nosso bem e tesouro maior, pois onde estiver nosso tesouro ali também estará nosso coração. É preciso que saibamos identificar nossos valores e cuidados principais e, se detectarmos que vivemos para esse mundo precisamos retornar e pegar o rumo e direção certas, precisamos viver para o Reino de Deus. As demais coisas, como diz a Palavra do Senhor, serão acrescentadas dia após dia em nossa vida, como fruto das bênçãos e cuidados de Deus ( Mateus 6.33).
Concluindo, o perigo não reside no tempo que corre ou nos afazeres do dia a dia (trabalho, estudo , etc,) mas naquilo que impulsiona nossas tarefas diárias. E a pergunta principal é:
Vivo para Deus ou para o mundo? Vivo para satisfazer os desejos do coração de Deus ou para satisfazer os desejos de meu próprio coração?
Que Deus nos dê sabedoria e discernimento nessa caminhada e que derrame sobre nós suas infindas misericórdias, em nome de Jesus. Amém.

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