terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

João 14.27 Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.

Existem dois tipos de paz: a paz que o mundo oferece e a paz que Jesus oferece. Embora recebam o mesmo nome, as duas são totalmente opostas, possuem significado e, consequentemente , efeitos diferentes na vida do homem.
A paz oferecida pelo mundo é instável, visto que se baseia em circunstâncias. Ela só se faz presente se os desejos humanos e terrenos, do momento, estiverem sendo correspondidos, sendo assim, depende de fatores como: saúde, finanças, status profissional, família , sucesso aos olhos dos homens, dinheiro, riquezas, controle de tudo e por aí vai... Ao primeiro sopro de um problema em uma dessas áreas a paz se esvainece, o semblante cai e as estruturas são abaladas. E a pseudopaz dá lugar ao medo , ao pavor e à angústia. Esse é o retrato do homem que não se submete à soberanis de Deus, que acha que pode viver feliz por seus próprios meios. Que deposita sua confiança em si mesmo e naquilo que possui ou conseguiu juntar por anos...
Já a paz genuína, verdadeira, que Jesus oferece não depende de quaisquer circunstâncias, depende única e exclusivamente do relacionamento do homem com Deus. A partir do momento que entregamos a vida a Jesus, de forma verdadeira e completa, nossos valores humanos são modificados, e o importante passa a ser o está na presença do Senhor, mesmo que em meio a dor e sofrimento, visto que esses são suavizados pela presença de Jesus. A certeza de que não estamos sós, mas que Jesus se faz presente em meio a alegria e a dor, é o que passa a nos fortalecer, é o que nos dá alegria.
Creio que esse é o grande diferencial na vida daquele que tem Jesus. Porque mesmo em meio ao sofrimento ele não se abate, mas glorifica ao Senhor, pois sabe que tudo que acontece em sua vida é por consentimento de Deus e de alguma forma redundará em bênçãos e crescimento espiritual e, além disso, pode gozar dia após dia do consolo do Espírito Santo que nele habita.
Lembremos de Estêvão, que mesmo em meio ao sofrimento de está sendo apedrejado, glorificava a Deus, pelo fato de sofrer e morrer pelo nome de Jesus; lembremos do apóstolo Paulo que mesmo no cárcere, não cessava de anunciar e glorificar o nome de Jesus, com alegria no coração; de Davi, que pronuncia "ainda que eu ande pelo vale da sombra morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo". Enfim, muitos outros servos de Deus, em tempos passados ou no presente, que mesmo em meio a dor não cessam de se colocar na presença do Senhor com alegria e bom ânimo, pois sua força está depositada em Deus
, sendo renovada dia após dia.