Quais os limites e fronteiras do Evangelho que vivemos??
Bauru? o Estado de São Paulo? a Região Sudeste? Sul e Sudeste? O Brasil? As
Américas? A Europa? Países que tem o Cristianismo como religião principal? Os
países ditos de “Primeiro Mundo”...
Quais os limites do
evangelho que vivemos? Nossa caixa craniana? As quatro paredes do templo? Os
limites da denominação que seguimos? O quintal de casa? Os limites de um
mundinho que nós mesmos criamos?
A verdade é que hoje o evangelho vivido, pela grande maioria
dos que se intitulam cristãos, é um evangelho pequeno, minúsculo, em muitos
casos , quase invisível, delimitado por fronteiras impostas pelo orgulho,
egoísmo, preconceitos, valores humanos e sociais, limitados por uma miopia
espiritual que teimamos em não corrigir. Que nos faz enxergar apenas o mundinho
a nossa volta. Um Evangelho tão distante
daquele pregado e vivido por Jesus, onde as barreiras geográficas não existiam. Onde o amor , era e é o limite,
portanto, um evangelho sem fronteiras.
Que parte de atos 1.8
- “Mas receberão poder quando o
Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em
toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra”, não compreendemos?
Qual parte de Marcos 16.15 – “E
disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”; e
principalmente Mateus 22.39 “Amarás o teu
próximo como a ti mesmo.” , se perdeu pelo caminho em nossa jornada cristã?
Precisamos voltar ao primeiro amor; Precisamos nos firmar nas raízes do Evangelho
de Jesus, onde o amor, a compaixão e a misericórdia são os valores primordiais,
os quais devem ser os pilares de nossa vida. Pois sem eles em nosso DNA espiritual, não
poderemos ser reconhecidos como filhos de Deus.
Aquele que consegue ter na cor da pele, na nacionalidade, na
conta bancária , na posição social, no posicionamento político, na orientação
sexual, etc, do outro , os limites do evangelho vivido, não pode ser
considerado cristão.
Que Deus nos abençoe e tenha misericórdia de nós.
Mercia Brito Monteiro