segunda-feira, 31 de maio de 2010

Brevidade da vida.


Continuarei falando dentro desse mesmo tema, passagem do tempo.

Muitas vezes até mesmo os cristãos parecem falar de forma saudosista, quando se referem à esse tema, passagem do tempo e brevidade da vida. Seria compreensível se não fosse antagônico, uma vez que, devemos viver , não para essa vida, mas para a vida prometida por Deus em sua palavra. Devemos ter como alvo maior a vida eterna, e não existe outra forma de partirmos para o céu, se não for deixando este mundo. Isso me faz lembrar um velho ditado que diz: "fulano quer ir para o céu , mas não quer morrer". Não devemos jamais esquecer que, nosso coração e nossa esperança devem está firmados em uma única certeza, a da vida eterna e, quanto mais rápido passar o tempo, mais rápido chegará o dia de nos encontrarmos com Jesus e de nos livrarmos dessa carne pecaminosa, que constantemente nos empurra para o mal.
O grande problema é que nós, seres humanos, nos apegamos muito facilmente às coisas, pessoas, bens, a essa vida terrena e igualmente de forma fácil, nos esquecemos das promessas de uma vida verdadeira , cheia de alegria, gozo e paz, prometidas por Deus aos seus e para a qual fomos chamados.
O que devemos ter em mente é a certeza de que, por melhor que seja a vida aqui na Terra, por mais alegrias, realizações, posses, felicidades que ela possa trazer, por mais que se tenha uma família linda, amigos verdadeiros, uma igreja abençoada, etc. em nada se compara aos prazeres e alegrias plenas que gozaremos no céu na presença de Jesus.
Outro dia estive lendo uma carta enviada pelo Pr. Caio Fábio a uma mãe que não se conformava com a morte de sua filha ainda muito jóvem, recém casada, com uma carreira promissora pela frente. Nessa carta o Pastor enfatiza bem isso, mostrando quão errôneo é nosso pensamento quando, ao consolarmos uma família que acabou de perder um ente querido, dizemos: "Ainda bem que Deus o levou, estava sofrendo muito, coitado..." Esse tipo de consolo dar a entender, que somente vale a pena deixarmos esse mundo e partirmos para a vida eterna, se nossa vida aqui for de sofrimento, canseira e enfado. Se tudo estiver bem, o melhor é ir ficando por aqui... Está errado esse tipo de pensamento em nós cristãos. Pois sabemos que, não importa a situação em que nos encontramos, pois nenhum estado de saúde física e psicológica, por mais saudável que seja; nenhuma realização pessoal e profissional; nenhuma riqueza material e familiar se compara ao gozo, alegria e abundância de vida que nos espera na presença de Deus.
Portanto, diante de uma situação como essa, o choro deve vir pela saudade, mas não podemos deixar que o sentimento de tristeza, desânimo e revolta tome conta de nós, pois temos a certeza de que agora sim, aquela pessoa se encontra gozando a mais sublime, plena e completa alegria, na presença de Deus.

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