Esforçai-vos, e animai-vos; não temais, nem vos espanteis diante deles; porque o SENHOR teu Deus é o que vai contigo; não te deixará nem te desamparará. Deuteronômio 31:6
Antes de ter meus filhos, experimentava dois medos como mulher: um deles era de não ter filhos, pois, como quase todas as mulheres, esse desejo era algo forte dentro de mim (disse quase todas, não todas, pois existem mulheres que optam por não tê-los, e vejo isso como algo muito natural e pessoal, é uma escolha e direito de cada uma. Só não sou a favor do aborto... mas isso é um outro assunto); o outro medo era justamente o fato de tê-los. À primeira vista sei que parecem sentimentos antagônicos, mas explicando torna-se compreensível.
Pois bem, aqueles que já me conhecem sabem que perdi meus pais aos 7 anos de idade, e, como já escrevi em textos anteriores, perdi completamente as lembranças de meu convívio com pai e mãe, não me recordo , sequer , de um abraço recebido deles, porém sei que foram muitos e repletos de amor e carinho, e isso para mim já é muito importante. Assim, quando meus filhos nasceram, houve uma mistura de sentimentos: a alegria e felicidade de sentir-me amada por Deus, em me abençoar e agraciar com tamanha dádiva, e ; o medo de não conseguir ser uma mãe segundo o coração de Deus. Afinal, para mim não existia um parâmetro do que seria ser mãe, como desenvolver tão importante missão. E não falo aqui dos cuidados físicos, como de higiene e alimentação, por exemplo. Pois esse eu sabia de cor, graças às orientações recebidas no curso de enfermagem e estágios do período de Universidade, bem como os treinos com meus sobrinhos, que, com amor, serviram de cobaias nesse período. Esses cuidados, não precisa ser mãe para realizar, embora, quando exercido pela mãe, possui um caráter ainda mais completo e expressivo de amor, doação e entrega. Pois bem, falo sim de algo maior . falo de ser mãe em todos os aspectos da vida: físico, emocional, espiritual, na orientação e formação de caráter e muito mais.
Quando meus pais morreram, fomos cuidados com muito carinho e orientados por pessoas muito especiais, colocados por Deus em nossa vida: meus avós , com a ajuda de minha tia e meu tio, que se esmeraram nos cuidados conosco. Porém eram avós e tios, por mais que quisessem e fizessem, jamais poderiam ser pais... Pai e Mãe são seres insubstituíveis na vida de uma criança ( preciso fazer aqui uma ressalva, quando me refiro a pai e mãe, não me refiro a genitores, mas estou usando essa palavra no seu sentido mais completo, amplo e significativo). Pois bem, devido a isso, senti-me um tanto desorientada quanto ao que fazer, porém ao longo desse exercício maravilhoso de ser mãe, aprendi duas lições de Deus, que me fizeram sossegar e descansar nessa tarefa maravilhosa: A primeira, que criar filhos é antes de qualquer coisa, um compromisso com Deus, isto é, o compromisso que tenho com meus filhos de orientá-los e criá-los de forma responsável, antes de tudo passa pelo “crivo” de um compromisso maior, meu compromisso firmado com Deus, de dar minha própria vida, se preciso for, nos cuidados com meus filhos; o outro, deriva deste, e é tão importante quanto esse, que é a dependência total de Deus em tudo, inclusive na criação de meus filhos. Quando vi e senti que não estava sozinha nessa missão, mas que Deus estava à frente e me orientava em todo o tempo e lugar, independente da situação, pude gozar a paz e viver verdadeiramente a alegria de ser mãe. Exercício que desfruto, hoje, de forma mais tranqüila e completa, de forma mais leve com resultados maravilhosos, não por mim mesma, mas sim porque sei de quem recebo as orientações que brotam em meu coração, vem daquele que não cessa de olhar por nós e que está atento a tudo ao nosso redor, e que ama meus filhos muito mais do que eu: Deus.
Se eu, que sou imperfeita, amo meus filhos a ponto de dar minha vida por eles, imagine Deus, que possui amor muito mais do que eu. Que é Perfeito e Santo e não dormita um só segundo, nos seus cuidados para conosco.
Obrigada, Senhor!!!
Pois bem, aqueles que já me conhecem sabem que perdi meus pais aos 7 anos de idade, e, como já escrevi em textos anteriores, perdi completamente as lembranças de meu convívio com pai e mãe, não me recordo , sequer , de um abraço recebido deles, porém sei que foram muitos e repletos de amor e carinho, e isso para mim já é muito importante. Assim, quando meus filhos nasceram, houve uma mistura de sentimentos: a alegria e felicidade de sentir-me amada por Deus, em me abençoar e agraciar com tamanha dádiva, e ; o medo de não conseguir ser uma mãe segundo o coração de Deus. Afinal, para mim não existia um parâmetro do que seria ser mãe, como desenvolver tão importante missão. E não falo aqui dos cuidados físicos, como de higiene e alimentação, por exemplo. Pois esse eu sabia de cor, graças às orientações recebidas no curso de enfermagem e estágios do período de Universidade, bem como os treinos com meus sobrinhos, que, com amor, serviram de cobaias nesse período. Esses cuidados, não precisa ser mãe para realizar, embora, quando exercido pela mãe, possui um caráter ainda mais completo e expressivo de amor, doação e entrega. Pois bem, falo sim de algo maior . falo de ser mãe em todos os aspectos da vida: físico, emocional, espiritual, na orientação e formação de caráter e muito mais.
Quando meus pais morreram, fomos cuidados com muito carinho e orientados por pessoas muito especiais, colocados por Deus em nossa vida: meus avós , com a ajuda de minha tia e meu tio, que se esmeraram nos cuidados conosco. Porém eram avós e tios, por mais que quisessem e fizessem, jamais poderiam ser pais... Pai e Mãe são seres insubstituíveis na vida de uma criança ( preciso fazer aqui uma ressalva, quando me refiro a pai e mãe, não me refiro a genitores, mas estou usando essa palavra no seu sentido mais completo, amplo e significativo). Pois bem, devido a isso, senti-me um tanto desorientada quanto ao que fazer, porém ao longo desse exercício maravilhoso de ser mãe, aprendi duas lições de Deus, que me fizeram sossegar e descansar nessa tarefa maravilhosa: A primeira, que criar filhos é antes de qualquer coisa, um compromisso com Deus, isto é, o compromisso que tenho com meus filhos de orientá-los e criá-los de forma responsável, antes de tudo passa pelo “crivo” de um compromisso maior, meu compromisso firmado com Deus, de dar minha própria vida, se preciso for, nos cuidados com meus filhos; o outro, deriva deste, e é tão importante quanto esse, que é a dependência total de Deus em tudo, inclusive na criação de meus filhos. Quando vi e senti que não estava sozinha nessa missão, mas que Deus estava à frente e me orientava em todo o tempo e lugar, independente da situação, pude gozar a paz e viver verdadeiramente a alegria de ser mãe. Exercício que desfruto, hoje, de forma mais tranqüila e completa, de forma mais leve com resultados maravilhosos, não por mim mesma, mas sim porque sei de quem recebo as orientações que brotam em meu coração, vem daquele que não cessa de olhar por nós e que está atento a tudo ao nosso redor, e que ama meus filhos muito mais do que eu: Deus.
Se eu, que sou imperfeita, amo meus filhos a ponto de dar minha vida por eles, imagine Deus, que possui amor muito mais do que eu. Que é Perfeito e Santo e não dormita um só segundo, nos seus cuidados para conosco.
Obrigada, Senhor!!!
Mercia Brito Monteiro
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