terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ainda bem que a senhora partiu, vó...

Sabe que essa história do transporte alternativo de dinheiro em cueca me fez lembrar minha infância, mais precisamente minha avó. Não que eu ou ela usássemos cueca ou tivéssemos o costume de andar com as finanças numa vestimenta tão singular, não é isso.
Lembro que quando era criança , lá na cidade maravilhosa ( não estou me referindo ao Rio, me refiro a Caxias), não podíamos tocar em dinheiro, era muito sujo. Quando minha avó nos via com uma moedinha que fosse ( o que era raro ) já dizia: " Vá lavar as mãos, minha filha, isso é sujo... todo mundo pega nisso..." Então quando vejo esse tipo de transporte de valores fico imaginando o que minha vó diria: "Não pega nisso menina, isso é imundo, vive enfiado em cueca por aí. Vá lavar as mãos com água sanitária e deixa de molho por quinze minutos".
Ainda bem que ela partiu a tempo de não ver tamanha "sem-vergonhice", como se diz na minha terra. Se bem, vó, que não teria problema algum, afinal, moedinhas e pequenos valores não são dignos de serem transportados em tão valiosos cofres.

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