Essas são nossas cadelinhas. A maior, pastor alemão, é a Luna, cadela dócil, carinhosa e tranquila. A menorzinha, Dachshund, é a Meg, meiga, dócil, porém muito agitada, está sempre querendo brincar e correr.
Vou contar um pouco da história dessas duas. A Luna é cearense, a compramos quando morávamos em Fortaleza, mudamos para Bauru e a trouxemos para cá. Porém, quando mudou, andava meio sozinha, tristonha ... então meu esposo teve a brilhante idéia de lhe arranjar uma companheira. Concordei, desde que fosse de uma raça de porte menor. Pois bem, naquela semana recebemos um telefonema de um grande amigo e irmão, o Fausto, que disse para o Paulo que tinha um presente para ele... era realmente um presente muito especial... Foi assim que a pequena Meg passou a fazer parte de nossas vidas.
No começo ficamos receosos de colocá-las juntas, pois a Meg era ainda muito bebê e não sabíamos como a Luna reagiria, pois ela nunca tivera contato com qualquer outro cachorro. Até que um dia resolvemos fazer um teste. A Luna veio cheirou a pequena, creio que ficou tentando entender o que era aquela coisinha, porém não demorou muito as duas já estavam brincando. Isso já faz mais de um ano, e as duas hoje são inseparáveis, onde uma está a outra está também, e o que mais nos chama a atenção é o cuidado, a paciência e o carinho da Luna com a pequena Meg. Mesmo com todo seu tamanho a Luna nunca machucou a Meg e aceita as brincadeiras da pequena com toda a paciência e ternura, parecem mãe e filha.
Ás vezes quando vejo as duas juntas, brincando, fico imaginando tentando entender o porquê de duas cadelas, animais irracionais, apesar de tanta diferença entre elas: Uma é grande a outra é pequena; uma é de uma pelagem comprida a outra de pelagem baixinha; uma é mais tranqüila a outra mais agitada; uma gosta de sol a outra de sombra... enfim... apesar de todas as diferenças de raça e idade, superam tudo isso e aceitam tão bem uma a outra, do jeitinho que a outra é... e já o homem, animal tão racional, tem tanta dificuldade em aceitar seu semelhante. Traz em sua mente e em seu coração uma carga de preconceitos que acumulou pelo caminho e, em nome desse preconceito, não consegue desenvolver um relacionamento saudável com o próximo. Não hesita quando o assunto é machucar o outro. Pisa e fere sem piedade... Muitas vezes despreza o outro por causa de diferenças as mais diversas: raça, religião, idade, escola que freqüenta, time que torce, estatura, peso, bairro em que mora, país em que nasceu...enfim...e em nome desse preconceito deixa de viver momentos que poderiam ser de alegria, paz, enriquecimento, amadurecimento, de busca de um mundo melhor, um mundo onde o respeito seria a bandeira de todos e as diferenças seriam motivo, não de separação, mas de união, pois é na diferença que os seres se completam.
Vou contar um pouco da história dessas duas. A Luna é cearense, a compramos quando morávamos em Fortaleza, mudamos para Bauru e a trouxemos para cá. Porém, quando mudou, andava meio sozinha, tristonha ... então meu esposo teve a brilhante idéia de lhe arranjar uma companheira. Concordei, desde que fosse de uma raça de porte menor. Pois bem, naquela semana recebemos um telefonema de um grande amigo e irmão, o Fausto, que disse para o Paulo que tinha um presente para ele... era realmente um presente muito especial... Foi assim que a pequena Meg passou a fazer parte de nossas vidas.
No começo ficamos receosos de colocá-las juntas, pois a Meg era ainda muito bebê e não sabíamos como a Luna reagiria, pois ela nunca tivera contato com qualquer outro cachorro. Até que um dia resolvemos fazer um teste. A Luna veio cheirou a pequena, creio que ficou tentando entender o que era aquela coisinha, porém não demorou muito as duas já estavam brincando. Isso já faz mais de um ano, e as duas hoje são inseparáveis, onde uma está a outra está também, e o que mais nos chama a atenção é o cuidado, a paciência e o carinho da Luna com a pequena Meg. Mesmo com todo seu tamanho a Luna nunca machucou a Meg e aceita as brincadeiras da pequena com toda a paciência e ternura, parecem mãe e filha.
Ás vezes quando vejo as duas juntas, brincando, fico imaginando tentando entender o porquê de duas cadelas, animais irracionais, apesar de tanta diferença entre elas: Uma é grande a outra é pequena; uma é de uma pelagem comprida a outra de pelagem baixinha; uma é mais tranqüila a outra mais agitada; uma gosta de sol a outra de sombra... enfim... apesar de todas as diferenças de raça e idade, superam tudo isso e aceitam tão bem uma a outra, do jeitinho que a outra é... e já o homem, animal tão racional, tem tanta dificuldade em aceitar seu semelhante. Traz em sua mente e em seu coração uma carga de preconceitos que acumulou pelo caminho e, em nome desse preconceito, não consegue desenvolver um relacionamento saudável com o próximo. Não hesita quando o assunto é machucar o outro. Pisa e fere sem piedade... Muitas vezes despreza o outro por causa de diferenças as mais diversas: raça, religião, idade, escola que freqüenta, time que torce, estatura, peso, bairro em que mora, país em que nasceu...enfim...e em nome desse preconceito deixa de viver momentos que poderiam ser de alegria, paz, enriquecimento, amadurecimento, de busca de um mundo melhor, um mundo onde o respeito seria a bandeira de todos e as diferenças seriam motivo, não de separação, mas de união, pois é na diferença que os seres se completam.
A Bíblia afirma que todos somos iguais aos olhos do Senhor. Quando Deus repousa seus olhos sobre nós, não nos vê com olhos humanos, carregados de preconceito e rancor, mas repousa sobre nós seu olhar de misericórdia, amor, esperança e paz.
Que Deus tenha misericórdia de nós e nos faça enxergar o outro com o mesmo olhar com que Jesus olhava seu próximo.
Mercia Brito Monteiro
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