terça-feira, 27 de julho de 2010

Verde Mar.. Obra das mãos de Deus!!!


Já dizia o grande poeta caxiense: “ Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá, as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá...”.
Eis aí um retrato fiel do Maranhão, visto pelos olhos do grande poeta Gonçalves Dias a tantos anos atrás; e visto pelos olhos de quem quer que visite o Maranhão atualmente. À medida que se avança em direção ao interior do estado, pode-se contemplar aquela linda paisagem, única em todo esse país, que mais parece um mar de um “verdume” viçoso e imponente, onde um sol reluzente parece beijar as palhas das palmeiras e coqueiros que, como ondas, realizam o grande “ballet” da natureza , embaladas ao som da música do vento que sopra harmoniosamente.
Creio que essa era visão do grande poeta caxiense Gonçalves Dias, o filho mais ilustre daquele lugar, quando , em terras longínquas, ao fechar os olhos, imaginava a cena maravilhosa, que inspirou-lhe a mais bela poesia de exaltação à terra natal que se tem conhecimento, a conhecida “ Canção do Exílio “.
Do carro temos essa bela visão de um mar de palmeiras e coqueiros de toda “qualidade”: buriti, carnaúba, babaçu, tucum, macaúba,e por aí vai... e , como o poeta, mesmo de dentro do carro, se fecharmos os olhos, podemos ouvir, no nosso “imaginário”, o belo e inesquecível canto do sabiá, fazendo calar todo ser vivente, encantando o povo e a natureza daquele lugar.
Escrevo isso sem nenhum saudosismo, pois muitos podem achar que essas palavras brotam de um coração saudosista em relação à terra natal. Quem me conhece bem sabe de meu desapego aos lugares e coisas desse mundo. Não considero o Maranhão, o Brasil ou qualquer lugar desse planeta, minha terra natal. Sou estrangeira nesse mundo; pertenço a outro reino e sinto saudades sim, da terra de onde vim, minha terra natal, o Reino dos céus, para onde , um dia, com certeza voltarei.
Essas palavras brotam, simplesmente, de um coração que não se cansa de admirar e se deliciar com a maravilhosa obra da criação de Deus.

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